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ÁRVORE DO ASSOBIO

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A um amigo…   Não foi o final da relação. Isso já tinha ocorrido uns meses antes. O que aconteceu naquele dia foi mesmo o fim da linha. Já não havia horizonte para lá do que restou daquelas últimas e definitivas palavras. Foi um novo final, mas, agora, definitivo. Uma sentença que transitou em julgado, sem direito a recurso. O primeiro final, a antecâmara do definitivo, foi um fim envolto na esperança de um recomeço. Havia uns fumos de futuro e a esperança de um caminho ainda para fazer. Ela mesma considerou e alimentou essa possibilidade. E isso deixou tudo em aberto: no meio daquela súbita inquietação, resistiu uma doce expectativa de recomeço. Mas naquele dia chegou o que parecia estar para sempre afastado: o fim. O fim com letras marcadas a fogo. As palavras que ali foram ditas não deixaram espaço a equívocos: era mesmo o fim. Para lá desse dia, o horizonte terminava num muro intransponível e numa densa escuridão. Um muro impossível de transpor. Umas trevas que cegavam ...

Humor em Tróia

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Conventinho

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e-Vox e Synapsis apresentam Filme-Concerto “Nesta Serra do mar largo cercada”

  O e-Vox vai apresentar-se de novo ao público com o concerto multimédia “Nesta Serra do mar lago cercada”. O concerto vai ter lugar na Igreja de S. Sebastião, em Setúbal, no dia 26 de Setembro, pelas 21h00. Do concerto faz parte uma curta metragem de Alberto Pereira sobre a vida ascética do poeta e eremita Frei Agostinho da Cruz. O filme acompanha-o numa revisitação à Serra da Arrábida, pelos lugares que calcorreou e viveu, desde que, em 1605, rumou à Serra para ali viver como eremita. Nuno David encarna a personagem de Frei Agostinho da Cruz. O guião e a banda sonora do filme, bem como os temas que serão cantados sobre sonetos de Frei Agostinho da Cruz, são da autoria de Salvador Peres, interpretados pelos músicos do e-Vox Alberto Pereira, Diná Peres e Salvador Peres. A declamação estará a cargo de Dina Barco e João Completo. O filme e o concerto são uma produção Synapsis, que conta com a parceria da LASA-Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão e o apoio dos Amigos da Paróquia...

Duas linhas paralelas

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A um amigo…   Não foi o final da relação. Isso já tinha ocorrido uns meses antes. O que aconteceu naquele dia foi mesmo o fim da linha. Já não havia horizonte para lá do que restou daquelas últimas e definitivas palavras. Foi um novo final, mas, agora, definitivo. Uma sentença que transitou em julgado, sem direito a recurso. O primeiro final, a antecâmara do definitivo, foi um fim envolto na esperança de um recomeço. Havia uns fumos de futuro e a esperança de um caminho ainda para fazer. Ela mesma considerou e alimentou essa possibilidade. E isso deixou tudo em aberto: no meio daquela súbita inquietação, resistiu uma doce expectativa de recomeço. Mas naquele dia chegou o que parecia estar para sempre afastado: o fim. O fim com letras marcadas a fogo. As palavras que ali foram ditas não deixaram espaço a equívocos: era mesmo o fim. Para lá desse dia, o horizonte terminava num muro intransponível e numa densa escuridão. Um muro impossível de transpor. Umas trevas que cegava...